sábado, 27 de junho de 2009

O FUTURO DOS DADOS GEOGRÁFICOS

Atualmente alguns dados já estão marcados geograficamente, um exemplo disso são as fotografias que podem ser marcadas no Flickr. A tendência é que todas as informações sejam geograficamente marcadas, e tudo isso por causa de três letrinhas SIG que significa Sistema de Informação Geográfica, ou seja, qualquer software de criação, correlação, visualização e analise interativa de dados relacionados à geografia pode e fará uma revolução de geomarcação.

Com o Sistema de Informação Geográfica é possível associar dados genéricos para lugares reais, totalizando informações como fotos, diários de viagens on-line e de recenseamento, ou seja, basta que vários sistemas de informações tenham um componente geográfico para associar mais valores aos dados, transformando-se em geomarcação digitais ou geocódigos.

E nesse seguimento os bancos de dados e suas novas versões estão adaptados para trabalhar com dados espaciais, exemplo disso é o SQL Server 2008, o Oracle Oracle Spatial & Oracle Locator: Location Features for Oracle Database 11g.

No caso do SQL Server 2008 suporta nativamente o armazenamento de dados geográficos em sua engine, desta forma facilitando o desenvolvimento de sistemas que trabalham com GPS, Geo-Processamento e ou traçado de rotas.

As empresas começam a usar essa nova tecnologia de geomarcação não só para tornar os sistemas mais divertidos, mas também como recurso importante e poderoso para proteger interesses e ajudar o cidadão, exemplo disso são aplicações com criações de mapas que mostra taxas de criminalidade em Estados, cidades ou municípios, ou mapas dos impostos pagos versus despesas públicas para áreas delimitadas, et coetera.

Para quem deseja desenvolver algo com essa tecnologia tem que refrescar alguns conceitos básicos aprendidos no ensino médio como coordenadas que são baseados no mínimo em dois pontos como latitude e longitude (a distância angular de Meridiano de GreenWich e do Equador), para traçar uma linha ou em três ou mais pontos para traçar um polígono no mapa geodésico.

Em suma o objetivo final é o sincronismo de informações em tempo real dos sistemas, uma prova disso é a necessidade cada vez maior de aplicativos ou soluções baseadas em soluções Web 2.0.